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domingo, 6 de dezembro de 2009

o Catra é meu pastor...

Eu ia continuar ao ritmo de Lady GaGa, mas depois da pregação do Catra, foi impossível resistir. Explico: além de toda a eloquência desse nosso poeta em descrever suas peripécias sexuais, inclusive em outros estilos musicais (vai dizer que nunca cantarolou "É bom, uma mamada de manhã, Halls com sabor de hortelã"?), ele agora desafia a teologia e criou o "judaísmo salomônico". E olha que é coisa séria!

Apesar da menção ao Rei Salomão conter algum proveito sexual (o nosso sábio tinha nada menos que 700 mulheres e 300 concubinas, vai ver aí estava o tamanho da sua sabedoria), segundo Mylene Mizrahi, que é judia, “tudo que ele fala sobre isso [judaísmo] tem sentido e é sério do ponto de vista dele. É por esse discurso que ele chama atenção de seu público para a injustiça social. É um posicionamento político”. E ainda tem gente que estuda isso como fênomeno pós-moderno em tese de doutorado em Sociologia e Antropologia.


Ou seja, nosso Catra promove a inserção social através da putaria.



E a título de coclusão, nesse post que pretende ser sério, uma máxima do querido MC Créu: “Adoro comer carne. Se o Catra quiser, vou a um churrasco dele e levo a sobremesa”. Remoam sobre o sentido, queridos cordeirinhos.

2 comentários:

  1. Que tipo de sobremesa? Torta ou sorvete?

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  2. e o catra recebeu um premio aí um dia desses, de o poeta dos pobres, da favela, algo assim

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