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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...


aahh, essa mania de querer colocar tudo em papel. Mas é o meio em que eu melhor me expresso, e a felicidade é um passarinho que canta bonito, porém não se deixa prender. Ela é livre e boa, e gosta de espalhar seu canto.

Então eu ando sorrindo à espera... não de que alguém retribua, porque a felicidade genuína se basta. Mas quem sabe eu posso espalhar um pouquinho por aí?



(tô tão tontinha que nem escrever direito consigo =D )

domingo, 25 de outubro de 2009

Constância, meu bem, constância...

Taí algo que eu nunca serei. Constante. Isso de ficar parado e ser tudo exatinho, milimetricamente perfeito, antecipadamente, corretamente, dedutível, é coisa pra Matemática. E de números eu passo longe.

Fazendo jus à minha humanidade, eu sou referencial. "-Depende do contexto?" Sempre! E sempre há possibilidade para argumentação, questão em aberto.

Polissemia enriquecedora, metáfora ou metonímia, cultismo ou versos livres. Eu sou um caderno (rosa!) onde escrevo, rabisco, apago, arranco páginas, faço a minha confusão e também a desfaço. Preguiçosa e também aluna exemplar, em matéria (de) Vida, passo direto, no mínimo com 8. Às vezes 9, depende do semestre e do professor, a turma também influencia.

Mas a única coisa imutável é o gosto pelas pessoas e por essas coisas que escrevo, caprichando na letra, pra deixar minha marquinha em outros tantos cadernos...

domingo, 11 de outubro de 2009

Já que pelo visto só eu visito isso aqui...

de uma série que descobri por acaso e amei, "Menininhas", de Fernanda Sales. (menininhasserievirtual.blogspot.com)



-Eu só queria esquecer tudo, começar de novo e ser feliz, mas...
-O que foi? Continua.
-Esse tempo me fez enxergar três coisas: a minha família é a base da minha vida, as minhas amigas serão sempre como irmãs, e...
-E...
-E você sempre será o rosto que eu vejo, mesmo quando estou de olhos fechados. Sempre será aquele que eu sinto perto de mim, mesmo quando estou completamente sozinha e desamparada. Você sempre será a mão que acaricia o meu rosto, o lábio gelado que me beija docemente. E, o principal: eu aprendi que sou incapaz de não te amar.

Eles se abraçaram. Não era só um abraço qualquer, devo esclarecer. Sabe quando você não tem mais o que dizer, e, aliás, se disser algo, tem medo que não seja bom o suficiente? Então, era isso. Aquele abraço traduzia a coisa mais simples e sincera da humanidade: o amor.

sábado, 10 de outubro de 2009

Por que eu 'podia ser'? Eu sou, sendo exatamente aquilo que sei ser. Se os outros só vêem um possível passatempo, dói, machuca, mas lamento por eles, porque não pouca gente vê além, enxerga que por trás dos meus abraços e do não-freio da minha língua, existe uma pessoa, alguém que pensa e sente, tanto ou mais que eles.


O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando.

Guimarães Rosa

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

(De) lua...

Algumas amigas me chamaram a atenção para a lua hoje. Redonda, branca, tão bonita, e grande, e perto - Cheia (de beleza? de ternura? de possibilidades?).

A verdade é que a lua sempre nos fascinou, e seja por isso, ou por suas fases, foi ligada às mulheres. Ela, também mulher. E mulher, e complexa. E doce, e também rancorosa. E bela, mas terrível em sua beleza (a pobre vitória-régia que o diga), portanto, pra resumir, inconstante.

(D)essas nossas inconstâncias femininas, já ouvi dizer que a lua tem a ver com o ciclo menstrual. Se tem mesmo, eu não sei, mas uma coisa que já percebi, inclusive por experiência própria, é que a lua cheia nos inspira. Ah, mas ela é tão manhosa, tão cheia de artimanhas, que nunca se sabe o que ela vai nos inspirar... Se é a doce languidão de ficar aconchegantemente abraçada a um (ainda que momentâneo) peito masculino sentindo que a sua vida depende daquela proteção ou se aquele desejo louco de apertar: os braços, a nuca, juntar-se num beijo ardente, ser a mais fogosa das amantes que um homem possa sonhar em ter.

Se você tem um namorado, ou um homem pra, por pelo menos por algumas horas, chamar de seu, basta instruí-lo e pronto, tudo resolvido. Mas se não, e ainda mais se estiver nesses tresloucados calores...















será que ducha fria resolve?