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sábado, 13 de março de 2010

Carta de amor (tentativa)


Amor, (e só de usar esse vocativo, já acorda aquelas minhas borboletas no estômago)





eu te amo. Eu sei que você sabe, e sei também que esse deveria ser o final dessa carta, mas eu acho que essa é a causa de tudo o que eu possa dizer ou sentir. E você também pode achar que é só uma questão de estilo, se quiser. ;)


Eu acho que já te disse tudo - não quanto poderia ou quanto sinto, mas o que eu consigo expressar. Agora eu sei porque os textos mais bonitos são os mais simples - tudo o que importa é sugerido, apenas. Certas coisas são apenas sentidas.


O mais incrível é que você acaba com toda a minha pretensa originalidade. E ainda assim, é tudo novo, as cores realmente se tornaram mais brilhantes, eu estou mais feliz e a sua voz me acalma (e eu não me importo se nada disso parece fazer sentido, nós é que só fazemos sentido assim: plural, junto) .


E já que sentido não é o problema, queria dizer (de novo) que eu só espero uma coisa: a gente. Muito disso e eu já fico absurdamente feliz, sempre.




Eu te amo. (agora sim, no final, porque isso também é a consequência do que eu faço, digo e sinto)

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