Esfregava as mãos para esquentá-las. Mesmo os 15º ºC do inverno carioca eram o bastante para fazê-lo desejar estar longe, muito longe. Onde o sol esquentasse e ir à praia parecesse convidativo. aproveitou a hora do almoço para descer e tomar um café - preto, forte e revigorante. Quem sabe comer um sanduíche, ou um salgado, qualquer coisa, desde que quente.
Abriu a porta para a senhora entrar. como legítimo cavalheiro, só entrou ele mesmo depois. Foi quando sentiu sua mão puxada. Acompanhou com o olhar: do pingente de uma pulseira, pertencente ao delicado pulso, chegou ao rosto rosado (será de frio? não importa, é lindo!) onde cabelos castanho-avermelhados mexiam-se levemente com o vento.
A moça denotava um misto de surpresa e impaciência, e ele apenas seguiu-a para fora da loja, desprendendo a pulseira dela de sua luva e preocupado apenas em manter alguma conversa. Tudo o que lhe importava era continuar a ver aquele rosto que inexplicavelmente, tanto o aquecia.
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domingo, 26 de julho de 2009
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