toca. assim, de leve, como quem tem medo de espantar. deixa a mão lá. sim, deixa, com cuidado, como que acostumando à presença dela. ensaia um carinho, pra não ser brutal. os olhos se fecham, a respiração, ainda leve.
aos poucos, cria coragem para passear. desliza a mão, sem jamais perder o contato com a pele. volta de onde saiu. prestando atenção no movimento dos olhos e nas mudanças da repetição diafragmática, encontra um ritmo. começa devagar e aos poucos, vai aumentando.
a intensidade faz ela se mexer, estica as pernas, abre, fecha, eleva os quadris, os olhos reviram na medida em que o toque já não é mais tão delicado. está arfando.
começa a pressionar, não muito, pra não machucar, o objetivo não é esse.
o objetivo é lembrar o desejo adormecido. lembrar que a possibilidade do prazer ainda é real, apesar ...
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domingo, 26 de julho de 2009
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Roberta, adoro seus textos! Mal posso esperar pela continuação. Bjs!!
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